Uma das abordagens para que se resolva o problema é a identificação
da causa da redução do fluxo salivar para que se possa
estabelecer o tratamento adequado. Quando o mau hálito não
é crônico, mas apenas esporádico devemos observar
a higiene bucal e lingual adequadas, estimular a salivação
de maneira fisiológica ( isto é, sem o uso de medicamentos)
como com balas sem açucar, gomas de mascar, gotas de suco
de limão com sal ou mais eficientemente, com ameixa japonesa
condimentada conhecida como "UMEBOSHI".
Devemos ainda cuidar da alimentação (evitar o excesso
de proteína, gordura, condimentos e alimentos de cheiro carregado)
e manter uma freqüencia de ingestão de água e
de alimentos que contenham algum carboidrato a cada 3 ou 4 horas.
O uso de goma de mascar melhora o hálito, age como mascarador
do hálito e em segundo, o que é mais importante, aumenta
a salivação. Também é muito comum pessoas
com gastrite ter mau hálito. Vamos explicar melhor esse mecanismo:
à medida que a saburra se forma, ela passa a ser um meio
próprio também à instalação de
microorganismos patogênicos cuja porta de entrada é
a boca. São exemplos os microorganismos causadores de doenças
pulmonares, gastrointestinais e até mesmo de amigdalites
e de doenças periodontais. No caso da relação
alitose versus gastrite, a redução do fluxo salivar
propicia a formação de saburra a qual permite que
o Helicobacter pilori se instale no dorso lingual, prolifere e aumente
em número, podendo chegar ao estômago e desencadear
a gastrite. Na verdade a manutenção do fluxo salivar
em condições normais não evita apenas a formação
de saburra e mau hálito, mas também previne a possibilidade
da pessoa se tornar predisposta à gastrite, pneumonia, amigdalite,
periodontite etc
Fonte: Revista APCD
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