Bandas
de Barão- Eribêra
ERIBÊRA – atualizado
em dezembro de 2004
O Cd de estréia “Eribêra”
está a venda nos seguintes pontos:
Fnac – Shopping Parque D. Pedro,
rodovia D. Pedro I, Campinas-SP (www.fnac.com.br)
Iluminações – CDs e livros. Rua José
Paulino, 1474 (Centro) e banca do Instituto de Artes (Unicamp),
Campinas-SP (f: 19-3233-7944)
Valise de Cronópio – comércio de cds,
livros e antiguidades (sebo). (centro de Barão Geraldo),
Campinas-SP (f: 19-3289-0028)
Coreto Musical – Shopping Tilli Center (Barão
Geraldo), Campinas-SP
(f: 19-3289-9064). Também é possível
encomendá-lo pelo site www.coretomusical.com.br
Annubis Music – Plaza Shopping – Itu-SP
Musical Center – SCLN 215 – Bloco C loja 37,
Brasília-DF (f: 61-274-0763)
1. Apresentação
Desde 1996, o ERIBÊRA, formado
por dois ribeirão-pretanos e ex-graduandos da UNICAMP,
com sua formação diferente no campo da música
popular, guitarra e voz, mescla influências sonoras
ao criar e reler canções brasileiras em seus
arranjos. Cada integrante explora o seu instrumento de forma
ampla, inventando novas possibilidades de utilizá-lo.
Usam e abusam de efeitos (acústicos e eletrônicos)
à procura de novos timbres. É o caso da guitarra
elétrica, com toda a sua gama de recursos, e da voz,
que procura entonações diferentes a cada interpretação.
Guitarra, efeitos e voz mesclados com técnica, criatividade,
bom humor e seriedade compõem o sui generis universo
plurimusical ERIBÊRA (música popular elétrica
progressiva brasilêra). Além das composições
próprias, autores tão diversos entre si como
Luiz Gonzaga, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Itamar
Assumpção, Jards Macalé, Dorival Caymmi,
Adoniran Barbosa, Noel Rosa, dentre muitos outros, compõem
o repertório do ERIBÊRA.
2. Principais atividades
Nascido de um intenso ambiente musical
universitário em 1996 na Unicamp, o ERIBÊRA
já se apresentou em diversas casas e espaços
culturais de Campinas e região: FNAC - Shopping D.
Pedro, SESC, Centro Cultural Evolução, Espaço
Cultura Inglesa, Companhia do Sarau, Estação
Santa Fé, Café Tablao (Campinas); Café
Aurora e Galpão Raso da Catarina (São Paulo);
Gabinete de Leitura Ruy Barbosa (Jundiaí), Anglo
(Indaiatuba, Valinhos), Barmania (Ribeirão Preto),
dentre outros. Teve participação constante
em eventos que se tradicionalizaram no circuito cultural
da UNICAMP: a BIOART e o Festival do Instituto de Artes
(FEIA). Participou de gravações de programas
para TV e Rádio: a TV Universitária (canal
10 da Net Campinas) e também a TV Local (canal 25
EPTV) nos programas Tchambers e Studio 25. O programa Nos
Bailes da Vida, da TV Universitária, exibe o especial
com o ERIBÊRA, gravado em dezembro de 1999. Em dezembro
de 2001 o duo apresentou suas canções no Som
na Caixa, programa realizado na Rádio Educativa de
Campinas, FM 101,9. Esta rádio, recentemente revitalizada
pela administração democrática e popular
de Campinas, vem divulgando o cd ERIBÊRA lançado
no ano de 2003.
O Eribêra já participou também de Festivais:
por exemplo, como jurados, no 2º Festival de Música
do Anglo Campinas, cuja final foi realizada no dia 07 de
outubro de 2000, e como atração musical, no
Festival de Inverno de Amparo, em julho de 2003.
Durante os anos de 2000 e 2001 o
ERIBÊRA compôs novas canções,
entrou em estúdio para gravá-las e pré-estreou
um show como preparação para o lançamento
do seu CD programado para o ano de 2002, que por venturas
e desventuras finalmente chegou ao público no ano
de 2003.
Mais recentemente, em agosto de 2003, ao lado de artistas
como Último Tipo, Juli Manzi e Allessandro Dias,
o Eribêra ajudou a fundar o Núcleo Ovo Novo
de Arte-Educação (http://www.ultimotipo.kit.net/ovonovo.htm),
uma ONG que tem como um de seus principais objetivos estimular
e apoiar a atividade musical criativa de artistas da cena
campineira através da troca de experiências
e realização de eventos em conjunto. Seu último
evento foi um show reunindo artistas do Núcleo no
Auditório da Cultura Inglesa, Cambuí, Campinas,
no dia 10 de setembro p.p.
3. Apresentação dos
componentes
Uliana Dias (voz e efeitos)
Nascida em Ribeirão Preto,
mudou-se para Campinas em 1991 para cursar Ciências
Sociais na UNICAMP. Em 1992 iniciou-se em canto coral (grupo
Zíper na Boca ligado ao Instituto de Artes da Unicamp);
em 1994 passou a cantar em grupos vocais de menor formação.
Em 1996 ingressou no curso de Música Popular da UNICAMP,
o qual terminou em 1999. Durante todos esses anos participou
de diferentes formações, de grupos vocais
a bandas. Atuou também como professora de canto em
Campinas.
Dentre as principais atividades que realizou, destacam-se:
prêmios em Festivais de Música: Indaiatuba
(1996), 2º lugar, e Amparo (1998), melhor intérprete;
Festival de Inverno de Campos do Jordão – julho/1997
– sob orientação de Jane Duboc; produção
executiva e participação artística
no espetáculo 20 Anos da Ópera do Malandro
de Chico Buarque, Centro de Convivência Cultural de
Campinas (1999). Veja o site:
http://www.iar.unicamp.br/alunos/opera-do-malandro/
Tem participações especiais em gravações
de artistas atuantes na cidade de Campinas, por exemplo,
no CD Todo O Perfex, de Juli Manzi, cantor e compositor
gaúcho (premiado com o troféu Açorianos,
o maior prêmio da música gaúcha), e
no CD solo em fase de produção de Allessandro
Dias, cantor, compositor e violonista integrante também
do QCV (Quarteto de Cordas Vocais), grupo identificado com
a retomada do samba de raiz na cidade de Campinas.
Na edição de 02 de
agosto de 2004, Uliana Dias recebeu elogios animadores pelo
Cd “Eribêra” na reportagem: “A nova
geração de cantoras”, da Revista Época:
“Dona de voz melodiosa, doce e belíssima, que
varia a cada canção... merece chegar a cada
vez mais ouvidos” (http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT787335-1661-2,00.html)
Atualmente desenvolve atividades
acadêmicas (mestrado em História Social da
Cultura, sobre os primórdios da gravação
fonográfica no Brasil) e artísticas entre
Brasília e Campinas.
Marcel Rocha (guitarra e efeitos)
Nascido em Ribeirão Preto,
São Paulo. Começou a estudar guitarra elétrica
em 1982. Formou-se no curso de Guitarra da UNICAMP em 1996.
Atualmente participa do programa do curso de Mestrado em
Guitarra da mesma universidade, tendo ingressado no ano
de 2001. Sua pesquisa de mestrado tem como tema a criação
de arranjos para guitarra solo. Além do ERIBÊRA,
participa também do primeiro CD do compositor Henry
Burnett, a ser lançado em 2004.
Atuou como músico acompanhante do artista Juli Manzi,
tendo com ele participado de shows pelo estado de São
Paulo, bem como da gravação de seu segundo
CD Todo O Perfex em 2001.
Trabalha como performer solo na área de jazz e bossa-nova,
tendo se apresentado em workshops e shows pelo estado de
São Paulo. Desenvolve trabalho didático desde
1992, ministrando aulas de música particulares e
em escolas.
Trabalhou com algumas bandas, dentre elas a Banda Fulana,
que gozou de certo reconhecimento na região de Campinas
nos anos noventa. Trabalhou com trilha sonora de teatro
e de curta-metragem, destacando-se os trabalhos: Revólver,
o novo testamento segundo a morfina, peça teatral
de Rogério Toscano, na qual efetuava a trilha sonora
ao vivo na guitarra e na voz; Nonada sertão, curta
metragem de Vitor Epifânio, no qual produziu a trilha
sonora.
Possui trabalho na área de música eletrônica
que constará no primeiro livro a ser lançado
pelo jornalista, músico e DJ Erik Marke a respeito
da história da música eletrônica brasileira.
Ao lado de Jorge Pereyra, trouxe pela primeira vez para
o Brasil o curso de Guitar Craft, ministrado por Martin
Schwutke. A filosofia da escola mundial Guitar Craft se
baseia nos trabalhos de Robert Fripp (guitarrista do grupo
inglês King Crimson) e é por ele dirigida.
O curso se deu em agosto de 2004 na cidade de Mogi-Mirim
e contou com músicos importantes como, por exemplo,
o guitarrista Carlo Pianta. Em outubro passado participou
de workshop em Buenos Aires com o próprio Robert
Fripp.
Atualmente está preparando
seu primeiro CD solo de música instrumental, bem
como o CD que será um dos resultados de sua pesquisa
no Mestrado.
4. O Eribêra na internet
Para ver fotos e informações sobre o Eribêra
na internet, visite:
http://www.bgol.com.br/cultura/eri.htm
e
http://www.iar.unicamp.br/ceprod/localize.php3?codigo=77
Letras que estão no CD Eribêra
Autores das letras: Marcel Rocha, Uliana Dias e Samira Marzochi
Têin tontêra
(Letra: Uli Dias; música: Marcel Rocha)
Têin tempêro têin bobêra, êra
Têin Caetano e Gil
Têin também qualquer manêra, êra
Onde já se viu?
Têin também tons eribêra, êra
Têin tanto tatu
Que se esconde na lesêra, êra
Vai tomando tu
Tento um som não tein barrêra, epa
Tudo por fazer
Tanta torre de concreto, reto
Quem vai me entender
Tanto tempo eu to falando tudo
Tudo por dizer
Estrangeiro ou brasileiro, é fato
Eu vou te comer
Retomando a linha evolutiva
Da nossa canção
Tato, dedo, tino, tento tanto
E transpiração
Notícias
(Letra: Samira Marzochi e Música: Uli Dias)
Chove no Rio por dentro e por fora
Por dentro e por fora é frio
Chove nas ruas, nas pedras da casa
Na casca da árvore, num vaso de flor
Chovem na matas as águas da mata
E o cheiro das folhas caindo no rio
Chove nos ombros da moça que passa
E dentro da moça que passa com frio
Chove no Rio por dentro e por fora
Por dentro e por fora é rio
Sonho de artista
(Letra: Uliana Dias e Música: Marcel Rocha)
Paralelas são as retas que se encontram
No infinito onde o mar amedronta
Tristeza não há
Um fado me fez pensar
Pra um lugar vou navegar
Multicores são os raios que se cruzam
No infinito onde o céu amedronta
Beleza não há
Um pintor me fez pensar
Desenhar é navegar
Um jogo que se fez
Caindo de um tufão
Seria uma visão
Assim de uma só vez?
Infinitos são os sons que em mim adentram
Tão longe, tão perto, quase se afugentam
Certeza não há
A vida me fez pensar
E então, vou navegar
Viagem ao centro do Coliseu
(Música e letra: Marcel Rocha)
Navega sobre projetos de tardes
Ao mar supersons de roubar o futuro
Mas eu sempre sorri, você sempre sonhou
Por um triz
Parte das artes, história e passado
Sensível lembrança ao caminho futuro
Mas eu sempre sonhei, você sempre sorriu
E não quis
Tantas viagens ao centro dos sonhos
Alarde vantagens antecipa o presente
Eu já vi outra vez, você quase lembrou
Por um triz
Quanto passar por divina imagem
Passagens, mensagens ao centro do mundo
Você sempre exortou e eu nunca escutei
Eu perdi
Em branco as memórias, lembranças futuras
Navega objeto sem definições
Você sempre intuiu e eu sempre aprendi
Foi assim
Apoteose na praça do apocalipse
(Música e letra: Marcel Rocha)
Desce do morro mais um esqueleto
Preto e cinza de uma quarta-feira última
Desaba sobre os jornais do dia
Desaba sobre os jornais do dia
Ele adora fotografia
Preto e branco
O céu é cinza
Ele mora no morro da filosofia
Negro capuz e revólver sua fantasia
E para o pessoal da sala avisa
E para o pessoal da sala avisa
Se o país é um pandeiro
Eu com força vou batê-lo
Vou batê-lo muito forte
Até a dança da morte
Alhures Ventaria
(Música e letra: Marcel Rocha)
Ventaria, ventarei, água viajareia
Beira de mar ventarei
Beira de ar ventareia
Arco na íris do sol
Ventarei, ventareia na curva do céu
Beira de mar ventarei
Beira de ar ventareia
Arco na curva do sol
Mar e ar, maré ar
Sereia da boca do mar
Beira de mar ventarei
Beira de ar ventareia
Água da boca do sal
A menina
(Música: Uli Dias e Letra: Samira Marzochi)
Não percam de vista aquela menina que está
pensando
Em alguma coisa que o mundo precisa saber
Olhem pra ela que anda distraída de costas pra gente
Corram até ela e chamem, não!
Deixem-na alçando o seu vôo
Pra continuar pensando
Vejam que nos cabelos dela tem sonho
E os seus passos se entendem como uma música
Tem um vento dentro dela que sai das cores
Que os seus olhos admiram
Não prendam a menina no mundo de fora
Porque ela tem um mundo lindo demais
Por dentro
Romance pós-moderno
(Letra: Samira Marzochi; música: Uliana Dias)
Aninha foi ao sex shop
Comprar um boneco kleiniano inflável
O boneco disse:
Sou o seu boneco
Ao que Aninha respondeu:
Sou sua boneca
E foram andando
Um dia Aninha pisou num prego
E estourou
O boneco finalmente disse:
Estou livre de você, boneca
E saiu andando
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